•  Passos compromete-se em “absoluto” a cumprir memorando

Líder do PSD, em declarações à Reuters, diz que o seu Governo irá além do acordado com a ‘troika’.

A primeira entrevista do futuro primeiro-ministro foi concedida à agência Reuters e teve dois objectivos. Por um lado, confirmar que cumprirá "em absoluto" os termos do acordo assinado entre o Governo de Sócrates e a ‘troika' de forma a Portugal receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros. Por outro lado, para reafirmar o que tinha dito durante a campanha eleitoral: "Acredito que poderemos surpreender e ir além do acordado" com o BCE, FMI e Comissão Europeia.

O novo primeiro-ministro, horas antes de se reunir com Cavaco Silva, explicou que "não queremos ser um peso para os nossos parceiros, nem mais um dia, nem mais um segundo" e as apostas do seu Executivo estão definidas: "Apostar em mais concorrência, num processo de privatizações que seja transparente" e numa redução da dívida e despesa públicas sem colocar em risco a coesão social.

Diário Económico

• Sócrates abandona liderança do PS

José Sócrates anunciou que não continuará a liderar o PS após esta derrota nas legislativas.

"Entendo que é necessário abrir um novo ciclo político no PS. Pedi já ao presidente do PS para convocar a comissão nacional do PS de modo a tão depressa quanto possível convocar um congresso extraordinário" para escolher o próximo secretário-geral, disse José Sócrates nas primeiras declarações, a partir do Hotel Altis, em Lisboa, depois das sondagens televisivas terem antecipado uma vitória do PSD nas eleições. O PS não foi além dos 30%, tendo registado a pior votação desde 1987, com Vítor Constâncio.

Sócrates declarou assumir para si "esta derrota eleitoral por inteiro", adiantou não pretender "ocupar nenhum cargo político nos tempos mais próximos" para "não condicionar de nenhuma forma o que será a próxima liderança do PS". "A decisão da demissão é a melhor para o PS e para o meu País", concluiu o antigo primeiro-ministro.

Diário Económico

• Sondagens das Eleições Legislativas 2011

     As sondagens para as eleições legislativas 2011 de 5 de Junho mostram uma vantagem do Partido Social Democrata (PSD) sobre o Partido Socialista (PS) com 36% de intenções de votos para o PSD e 31% para o PS. O terceiro partido mais votado é o Partido Popular com 11%.

     A projeção é baseada numa sondagem da Universidade Católica, realizada nos dias 28 e 29 de Maio, a 3963 eleitores recenseados, com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental, que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.

Uma segunda sondagem da Intercampus confirma a vantagem do PSD.

Sondagens Eleições Legislativas 2011 (Sondagem Univ. Católica para RTP, DN, JN e Antena 1 - 1 de Junho)

• Partido Social Democrata (PSD) - 36%
• Partido Socialista (PS) - 31%
• CDS/PP - 11%
• Partido Comunista Português (PCP) - 8%
• Bloco de Esquerda (BE) - 7%
• Outros - 3%

Sondagem da Intercampus para TVI, Público e Rádio Comercial (2 de Junho)

• Partido Social Democrata (PSD) - 36,5%
• Partido Socialista (PS) - 31,1%
• CDS/PP - 11,6%
• Partido Comunista Português (PCP) - 7,4%
• Bloco de Esquerda (BE) - 6%
• Outros - 3,6%
• Brancos/Nulos - 3,7%

Deputados a eleger

• PSD - entre 95 a 106 deputados
• PS - entre 78 a 88 deputados
• CDS/PP - 20 a 24 deputados
• PCP/PEV - 14 a 16 deputados
• BE - 10 a 14 deputados

• Escândalo: Revelação do jornal ‘New York Post’

Strauss-Kahn tenta comprar silêncio da vítima

Amigos de Strauss-Kahn o ex-director-geral do FMI acusado de agressão sexual a uma funcionária do Hotel Sofitel de Nova Iorque, são suspeitos de oferecer dinheiro à família da alegada vítima, que vive na Guiné-Conacri, para a convencer a retirar a queixa.

A notícia é avançada pelo jornal ‘New York Post', que cita uma empresária francesa próxima de DSK: "Ele não ficará detido por muito mais tempo e ela vai receber muito dinheiro."

As autoridades judiciais norte-americanas terão avisado a família da jovem para evitar o contacto com eventuais enviados de Strauss-Kahn, mas a mesma fonte garante que o contacto já foi feito, tendo sido avançada uma cifra de "sete algarismos".

As novas revelações sucedem--se a outras divulgadas pela imprensa na segunda-feira, segundo as quais tinha sido descoberto ADN de DSK na gola da camisa da alegada vítima. Mais: a FoxNews afirma que a guineense terá dito repetidamente ao agressor: "Por favor, pare. Vou perder o meu emprego", ao que Strauss--Kahn terá respondido: "Mas tu sabes quem eu sou? Não te preocupes, querida."

Correio da Manhã

• Debate entre José Sócrates e Passos Coelho

     O debate de sexta-feira entre o candidato socialista, José Sócrates, e o seu adversário social-democrata, Passos Coelho, não foi determinante para esclarecer o sentido dos votos dos portugueses nas legislativas de 05 de Junho, segundo alguns especialistas.

     "Não creio que este debate seja um ponto de viragem fundamental, tendo em conta as expectativas que existiam", considerou à Lusa André Freire, sociólogo e investigador político do ISCTE, salientando que não houve no debate "nada de esmagador", pelo que a campanha eleitoral deve "contar mais" para decidir o sentido de voto dos portugueses.

     António Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, considera por seu lado que existiu um certo equilíbrio no debate, porque Sócrates conseguiu manter a discussão em torno dos temas do programa do PSD, enquanto que este partido conseguiu a vantagem de responsabilizar os seis anos de governação de Sócrates pela conjuntura que o país atravessa.

•  Kahn, o director mulherengo do FMI

     O director nunca se esforçou por esconder a imagem de homem sedutor. Desta vez, as coisas correram mal.

     EUA pedem o substituição do director do FMI 18 de Maio, 2011

• Atentado suicida Talibã mata 80 pessoas no Paquistão (13-05-2011)

       Alguns dos feridos no duplo atentado suicida foram transportados para o hospital de Peshawar, a capital da província de Khyber-Pakhtunkhwa onde se tem registado forte actividade rebelde Arshad Arbab, EPA

        Um duplo ataque suicida matou pelo menos 80 pessoas no noroeste do Paquistão. Os bombistas fizeram-se explodir no meio de um grupo de recrutas numa academia de treino militar em Shabqadar. Os Talibã reivindicaram os ataques dizendo tratar-se de uma primeira vingança pela morte de Osama Bin Laden.

        A maioria dos mortos pertencia à força paramilitar que vigia as fronteiras paquistanesas, mas morreram também 11 civis. Dos 140 feridos pelo menos 40 estão entre a vida e a morte.
 

        O ataque foi cuidadosamente planeado para causar o máximo de vítimas. O primeiro kamikaze, montado numa mota, fez-se explodir quando os jovens, já vestidos à civil, se preparavam para embarcar em mini-autocarros para gozarem uma licença de 10 dias, no final de uma recruta de nove meses.

                   

RTP online